sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A Lâmina Partida II

Segue um relato de campanha; minha intenção não foi a de detalhar minuciosamente todos os fatos ocorridos nas seções. Por isso o texto é o mais leve possível.

Campanha - A Lâmina Partida
Cenário – Vikings: Guerreiros do Norte
Sinopse – Um grupo de intrépidos exploradores deseja fazer com que a cidade de Oslo, em Norsklund, recupere sua glória perdida desde que a Montante de Odin foi levada pelo amaldiçoado Gunnar.


Da Viagem até Nidaros



A viagem até Nidaros mostrou-se mais difícil que qualquer outra provação que os jovens exploradores já tiveram em suas vidas, até então. Partindo em direção norte, ladeando o sopé dos alpes, eles foram castigados pelos ventos gélidos e cortantes até finalmente encontrarem a passagem à qual Olve referiu-se anteriormente. Na medida em que seguiram e os dias se passavam, a altitude cobrou seu preço e, não fosse a perícia de Lars somada à experiência de Olve, tudo poderia ter terminado antes de chegarem a Ytre Moa.

O caminho até Nidaros
O acampamento havia sido erguido para que os norske mantivessem uma vigília constante dos anões que passaram a residir no interior das montanhas desde a abertura das Runas. Ytre Moa era o mais recente destes acampamentos e ficava na área mais inóspita possível, uma visão paradisíaca para aqueles que se aventuravam na região.

Requisitando a tradição da hospitalidade, o grupo conseguiu recuperar-se na segurança do acampamento, mas não sem causar um breve desentendimento com o furioso Klur, Espada Guardada. Desentendimento causado por Olve e suas canções satíricas. Este só veio a ser resolvido numa das noites em que passaram no acampamento, quando um estranho grupo de pequenos homens atarracados atacou o interior do alojamento, vindos do nada. Depois verificou-se que eram uma espécie de anões, mais esguia e baixa que os vistos em terras civilizadas. Seawulf, Lars e Olve deram cabo de impedir que um grupo destes anões negros apunhalasse soldados adormecidos e assim receberam o respeito de Klur.

Acabaram por esperar um grupo de soldados, que seria despachado para Urnes, e seguiram com estes, aproveitando-se do conhecimento daqueles bravos para suportar outra parte difícil da viagem. Urnes, diferente de Ytre Moa, era um acampamento voltado à extração de ferro e também exercia uma singela presença no patrulhamento da costa. Em uma região pantanosa, era facilmente o pior lugar para se estar depois das montanhas. A umidade deixava os homens doentes e não foi diferente com o trio de exploradores. Foram obrigados a passar um curto período em Urnes, recuperando-se outra vez e só partiram de lá sobre o lombo de cavalos, já que dali havia uma estrada até Nidaros. Ofereceram-se para escoltar um carregamento de minério, ainda conseguindo faturar uma pequena porção de ouro.

A estrada não apresentou perigos para o grupo, já que não foram sozinhos até o destino, e a chegada em Nidaros foi a parte mais tranquila da viagem. Tanto Lars quanto Seawulf viram-se deslumbrados com a grandiosidade do porto. O inverno naquele ponto de Norsklund priva o dia da luz do sol, de modo que ele brilha por poucas horas e este fator serve apenas para tornar a paisagem ainda mais assustadora. O fjord de Trondheim, onde fica a cidade, inspira espanto, terror e fascínio, apresentado daquela forma tão magnífica.

Sendo muito maior que Oslo, Nidaros poderia deixar os jovens facilmente confusos e perdidos. Para Lars foi uma chance de ver um número maior de raças diferentes convivendo num mesmo espaço. Até então ele só havia tido um contato limitado com um ou outro anão, mas aqui era possível ver até jotunyns e um deles, inclusive, era o líder da cidade. Olve já conhecia bem o terreno e lhes disse que seria bom falar com um velho contato seu, chamado Halfdan “Três Braços”. Ele era um navegador experiente que talvez pudesse ter algum serviço.

Durante o encontro com o dito Halfdan, o trio falou sobre seus desejos e anseios. O ponto mais forte a ser tratado foi com relação à Montante de Odin. Halfdan não sabia sobre o paradeiro dela, mas imaginou que uma pessoa em especial pudesse saber, uma deusa para ser mais preciso. O Três Braços contou que tinha em suas mãos um mapa que levava à Gastropnir. Ele pareceu disposto a entregar as indicações aos exploradores, mas com uma condição...

Um certo homem, chamado Rurik, devia satisfações à Halfdan. O primeiro era um Svíar mercador que, segundo o Três Braços, lhe devia uma carga inteira de suprimentos vindos da Europa. Para conseguirem o mapa deste novo aliado, eles precisavam apenas cobrar a colaboração de Rurik no que diz respeito a devolução de tudo o que foi roubado. A dita empreitada não foi difícil para Olve, Seawulf e Lars, já que pegaram Rurik bêbado em um estabelecimento na zona portuária de Nidaros. Fora alguns defensores do velho mercador, Halfdan pôde por suas mãos em suas mercadorias e o grupo no mapa que os guiaria até Gastropnir, o palácio de Menglod.  

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