Cronologia de Belregard

A Era da Vergonha: de -??? AA ao Ano 0

Nunca houve um esforço para registrar a história antes da Ascensão da raça humana. Porém, alguns fatos são tidos como determinados:

- 500 AA – O homem passa a caminhar pelo mundo, saído de Belghor.

- 200 AA – Funda-se o povoado de Virka, reunindo grupos familiares para autopreservação, diante da ameaça dos Belinaren.

- 40 AA – Morovan, o Velho, faz os homens resgatarem o culto ao Criador, iniciando o processo que culminaria com a ascensão da humanidade.

- 10 AA – Momento que marca o início das hostilidades abertas entre humanos e Belinaren, em detrimento das relações pacíficas que tentaram manter ao longo de séculos.

- Ano 0 – Momento que marca a ascensão da humanidade e o combate aberto contra os Selvagens, iniciando a limpeza do mundo.

A Era das Revelações: de 01 DA à 900 DA

01 DA – Os humanos de Virka derrotam os Belinaren das florestas circunvizinhas à cidade depois de uma campanha que durou cinco meses. Bövrar, o Puro, é coroado primeiro rei dos homens.

51 DA – Bövrar II assume o poder, com quinze anos, e inicia uma campanha de conquista nas áreas ao redor de Virka, tornando realidade os sonhos de seu pai. Apesar disso, seu comportamento era desastroso e gerou grande descontentamento do clero.

116 DA- Bövrar II morre aos oitenta anos de idade e a sucessão ao trono torna-se uma verdadeira corrida. A Guerra das Crianças tem seu início, quando inúmeros bastardos tentam assumir o controle de Virka. Alguns homens subiram ao poder neste período conturbado, mas não o mantiveram por muito tempo.

150 DA – Larsen, o Vermelho, um dos filhos de Bövrar II, parte com seus homens para o norte. Recusando-se a participar daquela guerra infantil, enfrenta terríveis provações nas estepes de Igslav para fundar sua própria cidade no norte, Rastov.

160 DA – Larsen morre pelas mãos de um Selvagem, em sua própria corte, e assim inicia-se uma nova guerra entre a humanidade e os inferiores.

220 DA – Fim da Guerra das Crianças, com a tomada do poder em Virka por parte dos Oradores.

250 DA – A guerra contra os Dwerthären, no norte, arrastava-se de forma lenta e desgastante. Os homens continuavam seguindo o exemplo de Larsen para direcionar suas forças e logo o reino é divido em quatro setores maiores. Cada um direcionado a uma determinada tarefa.

345 DA – Os homens de Rastov dão fim à ameaça dos Dwerthären e um dos responsáveis, Karn, o Branco, parte para o sul, na intenção de restabelecer um contato com Virka.

370 DA – Diante dos abusos dos Oradores e sacerdotes contra o povo de Virka, Karn fomenta uma rebelião que entrou para os anais da história como “Levante dos Alvos” e assim assumiu o poder, iniciando uma nova dinastia.

450 DA – Os Belinaren são encurralados e destruídos.

749 DA – Dankhil, um Orador de Virka, recebe um sinal do Criador apontando o verdadeiro inimigo a ser derrotado. Os filhos originais do Único, que deram origem aos Selvagens, deveriam ser destruídos para que esta ameaça fosse definitivamente obliterada.

900 DA – O Único desce ao mundo dos homens, no intuito de direcionar a raça humana e apontar as novas direções a se seguir.

A Era do Sangue: de 901 DA à 990 DA

901 DA - Com a presença do Único um grupo de cinco homens é escolhido para receber seus ensinamentos de forma direta. Estes Puros foram os responsáveis pela criação das principais vertentes da fé em Belregard.

905 DA – Noticia-se a presença de uma emaça em Belghor, o antigo berço da humanidade. Aparentemente, uma sombra nefasta tomou poder do vale e colocou de volta no mundo o sangue enegrecido dos Bövrar.

910 DA – A conversão de povoados primitivos intensifica-se e os homens aprendem que nem todos são Selvagens, sendo capazes de carregar uma alma humana, necessitando apenas de um direcionamento no caminho correto.

920 DA – Os Vlakin tornam-se reis de Rastov e Virka.

928 DA – O Único parte com um sacrifício, perdoando os pecados dos homens e abrindo caminho para que eles mesmos se direcionassem. A cisão na fé veio como consequência imediata ao sacrifício.

930 DA – Diante do abandono da corte de Rastov, os barões tomam poder e dividem o reino entre si.

940 DA – Não suportando mais a exploração vinda do Baronato de Rastov, os vihs rebelam-se e fundam seu próprio reino, Viha.

945 DA – Pela influência do Baronato, utilizando uma política mais pacífica que a de Viha, o reino de Igslav é consolidado e torna-se apoiador dos barões.

949 DA – Birmanen é formada por Leoric, um dos Puros, para colocar-se contra as maquinações vindas da negra Belghor.

955 DA – Diante das pressões de todos os lados, de combates campais a intrigas de corte, Vlakin I toma uma atitude impensada. Dividindo as terras de Virka entre os nobres, ele tenta buscar seu apoio e acaba transformando a primeira cidade dos homens num estado independente e sem força militar significativa.

967 DA – Birmanen divide-se depois do descontentamento de Leoric com seu Eleito, Lazarus. O Puro passa a dominar o lado sul, rebatizado como Braden e Lazarus domina o norte, Birman.

970 DA – Varning surge como uma opção para a classe comerciante em ascensão, seguida de Dalanor e Parlouma, que mantém um sistema político mais conservador.

988 DA – Criação do Tribunal do Supremo Ofício, a fim de terminar com as hostilidades entre os reinos de Belregard.

990 DA – Com uma paz acertada, mesmo que tensa, a Era do Sangue tem seu fim e a Era dos Homens se inicia.

A Era dos Homens: de 991 aos Dias Atuais

998 DA – Uma guerra quase tem início, quando o Tribunal do Supremo Ofício é acusado, por Varning, de aleijar os progressos da humanidade. As tensões terminam, mas marcam o estado delicado da política em Belregard.

1001 DA – O tempo atual. No sudeste os conflitos entre Braden e Belghor fazem tremer o solo de Belregard. Birman mantêm-se uma espectadora covarde dos massacres sofridos por Braden. Parlouma começa a sentir a sombra do Reino Negro sobre si vinda do leste. Virka mantêm-se como uma castelania fraca que só continua de pé graças as liturgias e a religião que une o povo. Varning apresenta um progresso assombroso e suas investidas marítimas visam encontrar novas terras. Dalanor vale-se de suas tradições cortesãs para continuar segura, o que se mostra difícil com a constante pressão igslava. Igslav encontra-se prestes a declarar guerra contra Viha, que defende Dalanor, para voltar a cair nas graças dos barões de Rastov que, a tudo, assistem satisfeitos, lembrando pouco a honra que seus antepassados demonstraram. Além disso, a heresia também marca sua presença corroendo a sociedade em todos os seus níveis.