Dragon Age fortalecendo! |
Falar sobre Alain Lefevre requer uma
breve explanação sobre o histórico de sua família que ascendeu da condição
humilde a um cargo de relevância dentro da política de Dalanor. No passado as
terras pertencentes aos Lefevre eram de direito dos Vigeé, uma família aliada
do primeiro rei de Dalanor. Tratava-se, e ainda trata, de uma pequena concessão
com o solo fértil para o plantio de grãos. Localizada no lado leste da
castelania, fazendo hoje fronteira com Varning, O condado de Lefevre sempre
gozou de um clima agradável e fartura nas colheitas.
A mudança do controle da concessão
ocorreu em 978 DA, quando o surto de uma doença grave arrasou com Dalanor. Até
hoje argumenta-se sobre o que trouxe esta epidemia, muito se fala, mas pouco se
sabe. Independente do que tenha gerado a praga, centenas morreram e o condado
de Vigeé foi o mais afetado pela doença. Enquanto muitos partiram de lá em
busca de um lugar melhor, contribuindo para espalhar aquele mal, algumas
famílias campesinas decidiram ficar e só graças a elas a doença foi finalmente
controlada, dois anos depois.
Os sobreviventes da família Vigeé não
desejaram reivindicar aquele pedaço de terra, deixando-se levar pela
superstição de que algum mal havia ali instalado-se para causar o tormento aos
vivos, talvez um culto a selvagens, nunca se soube dizer. Por ter sido fiel ao
seu lar e responsável pelo controle da praga, os antigos senhores do condado
decidiram passar a propriedade a Jacques e sua família. Eles não eram camponeses
miseráveis, tanto que seu filho mais velho era soldado e o mais jovem candidato
ao cargo de prelado. Em 980 DA, Jacques recebeu o título de conde e escolheu
“Lefevre” como nome de sua família, para que se lembrassem da peste que
começava com uma forte febre.
O condado de Lefevre demonstrou
sinais de se recuperar, pouco a pouco, mas essa bem aventurança não parecia
acompanhar estes dalanos em particular. Um ano depois de assumir o cargo,
Jacques morreu da praga. Na verdade, vinha lutando contra ela em segredo desde
que recebera o condado. Coube então a seu filho mais velho, Alain, continuar
com a obra do pai e foi neste ponto que tudo veio abaixo.
Demonstrando o gênio forte e um pulso
de ferro dominador, Alain não demorou a aumentar as taxas dos impostos de seus
súditos. Passou a governar pela tirania, sem qualquer tentativa de mascarar seu
gosto pelo macabro. Execuções em praça pública tornaram-se comuns, além de
exibições de poder, com o desfile dos cavaleiros armados do conde. Mesmo sendo
apenas um punhado de homens fiéis, são capazes de impor o medo na população
humilde. O irmão mais novo, Andrei, largou seus planos de seguir na vida do
sacerdócio para tentar impedir que o irmão cometesse estes erros graves. Hoje é
o braço direito de Alain, sempre sussurrando-lhe um bom senso em forma de
súplica. O próprio conde não sabe ainda por que dá ouvidos ao irmão mais novo,
talvez por ele ter os olhos do pai.
Como um nobre, mesmo que menor, Alain
tem direito na corte de Dalanor e suas idas à reserva são sempre marcadas por
discussões fervorosas, contra outros nobres que o consideram um selvagem, e
muito raspar de aço. Este quadro se repete a vinte anos e parece que apenas
Andrei percebe que o comportamento do irmão está lhe garantindo uma bela corda
no pescoço, que vai apertando-se a cada novo ato impensado.
Muito bom!
ResponderExcluirUm personagem deveras interessante, com grande potencial para ser explorado dentro do cenário.
(e tuas montagens de dragon age foram uma ótima ideía)
Opa! Em breve colocarei outro perfil e um resumo dos primeiros passos em Belregard.
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