sexta-feira, 3 de junho de 2011

Perfil de Personagem: Conde Alain Lefevre

Dragon Age fortalecendo!

Falar sobre Alain Lefevre requer uma breve explanação sobre o histórico de sua família que ascendeu da condição humilde a um cargo de relevância dentro da política de Dalanor. No passado as terras pertencentes aos Lefevre eram de direito dos Vigeé, uma família aliada do primeiro rei de Dalanor. Tratava-se, e ainda trata, de uma pequena concessão com o solo fértil para o plantio de grãos. Localizada no lado leste da castelania, fazendo hoje fronteira com Varning, O condado de Lefevre sempre gozou de um clima agradável e fartura nas colheitas.

A mudança do controle da concessão ocorreu em 978 DA, quando o surto de uma doença grave arrasou com Dalanor. Até hoje argumenta-se sobre o que trouxe esta epidemia, muito se fala, mas pouco se sabe. Independente do que tenha gerado a praga, centenas morreram e o condado de Vigeé foi o mais afetado pela doença. Enquanto muitos partiram de lá em busca de um lugar melhor, contribuindo para espalhar aquele mal, algumas famílias campesinas decidiram ficar e só graças a elas a doença foi finalmente controlada, dois anos depois.

Os sobreviventes da família Vigeé não desejaram reivindicar aquele pedaço de terra, deixando-se levar pela superstição de que algum mal havia ali instalado-se para causar o tormento aos vivos, talvez um culto a selvagens, nunca se soube dizer. Por ter sido fiel ao seu lar e responsável pelo controle da praga, os antigos senhores do condado decidiram passar a propriedade a Jacques e sua família. Eles não eram camponeses miseráveis, tanto que seu filho mais velho era soldado e o mais jovem candidato ao cargo de prelado. Em 980 DA, Jacques recebeu o título de conde e escolheu “Lefevre” como nome de sua família, para que se lembrassem da peste que começava com uma forte febre.

O condado de Lefevre demonstrou sinais de se recuperar, pouco a pouco, mas essa bem aventurança não parecia acompanhar estes dalanos em particular. Um ano depois de assumir o cargo, Jacques morreu da praga. Na verdade, vinha lutando contra ela em segredo desde que recebera o condado. Coube então a seu filho mais velho, Alain, continuar com a obra do pai e foi neste ponto que tudo veio abaixo.

Demonstrando o gênio forte e um pulso de ferro dominador, Alain não demorou a aumentar as taxas dos impostos de seus súditos. Passou a governar pela tirania, sem qualquer tentativa de mascarar seu gosto pelo macabro. Execuções em praça pública tornaram-se comuns, além de exibições de poder, com o desfile dos cavaleiros armados do conde. Mesmo sendo apenas um punhado de homens fiéis, são capazes de impor o medo na população humilde. O irmão mais novo, Andrei, largou seus planos de seguir na vida do sacerdócio para tentar impedir que o irmão cometesse estes erros graves. Hoje é o braço direito de Alain, sempre sussurrando-lhe um bom senso em forma de súplica. O próprio conde não sabe ainda por que dá ouvidos ao irmão mais novo, talvez por ele ter os olhos do pai.

Como um nobre, mesmo que menor, Alain tem direito na corte de Dalanor e suas idas à reserva são sempre marcadas por discussões fervorosas, contra outros nobres que o consideram um selvagem, e muito raspar de aço. Este quadro se repete a vinte anos e parece que apenas Andrei percebe que o comportamento do irmão está lhe garantindo uma bela corda no pescoço, que vai apertando-se a cada novo ato impensado. 

2 comentários:

  1. Muito bom!

    Um personagem deveras interessante, com grande potencial para ser explorado dentro do cenário.

    (e tuas montagens de dragon age foram uma ótima ideía)

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  2. Opa! Em breve colocarei outro perfil e um resumo dos primeiros passos em Belregard.

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