“Vocês são loucos!” praguejava o anão com voz grave e sem preocupar-se com os perdigotos que saiam de sua boca. Grur parecia um leitão ante o abate, o tilintar dos anéis de sua armadura denunciavam o nervosismo que, somado aos olhos avermelhados, beirava a loucura. A mesma loucura a qual ele se referia para os outros anões no escuro salão.
Membro da guarda de Aksttag, Grur não estava satisfeito com o rumo que as coisas estavam tomando entre os seus subordinados. Sem saber exatamente o porque, um deles havia aceitado a ajuda de um nibelungen para encontrar um veio de diamantes e agora o anão negro desejava o seu quinhão na descoberta.
“Como podem trair a confiança de Humlung? Nossos irmãos morreram para tomar está terra destes bastardos e agora vocês flertam com os negros?! Loucos é o que são! No que depender de mim, Grur Turson, isto termina agora e nós nos veremos no Salão que Pinga!” após proferir tal sentença, o guerreiro segurou firme no cabo de seu machado e avançou sobre os antigos amigos. Ele não desejava ferir os que um dia foram seus irmãos de armas, mas sim aquele atrás deles... Um vulto negro e baixo, de barba branca e rala, que sorria de forma maliciosa, satisfeito com o caos que criou.
Grur, o Proscrito (Hugeling Gue 6; Renome 3; Tendência Leal e Neutro)
Descrição: Um perfeito exemplar da raça dos hugeling, Grur sempre carregou a honra de seus antepassados com extrema paixão. De porte altivo e mente afiada, o anão vem de uma longa linhagem de guerreiros exemplares. Teve seu valor posto a prova quando seguiu os passos de seu pai na proteção da região de Hartefuzen, coordenando alguns ataques estratégicos contra os sombrios nibelungens. Este contato com os anões negros o fez ter uma forte antipatia pelos mesmos e quando seu grupo foi manipulado por um, fazendo-os ajudarem-no a limpar uma área rica em diamantes para benefício próprio, Grur sentiu-se traído. Em um conselho posterior ao confronto, o anão foi novamente vitima de conspirações de seus próprios amigos. Acusaram-no de tentativa de assassinato para tomar posse de todo o tesouro descoberto. O clamor geral foi para a morte de Grur, mas Humlung Göttarson, o Zelador, sabia do valor daquele jovem hugeling e por isso “apenas” baniu-o da convivência com seus semelhantes. Juntando um pequeno grupo de apoiadores, Grur fez seu caminho para fora de Nidavellir.
Interesses: O maior interesse de Grur é, evidentemente, provar sua inocência perante o conselho de Aksttag e vingar-se dos conspiradores. Ele não sabe o que está acontecendo, mas pode sentir no ar que uma grande mudança está a caminho. O que pode ter, ou não, relação com o ataque dos jotuns à Nidavellir. Mesmo banido, Grur continua com sua função: proteger a terra onde vive. Com seu grupo de leais soldados, o anão patrulha velhas rotas de minas usadas no passado, assim como a superfície montanhosa dos alpes, sempre disposto a colocar a lâmina de seu machado para beber do sangue inimigo.
Salve o bravo Grur, mais um bravo guerreiro da nobre raça dos anões!
ResponderExcluirConseguirá ele provar sua inocência? Espero que estes ganchos inseridos nas descrições ajudem narradores e mesmo jogadores, a criarem suas próprias histórias.
ResponderExcluir