Num
mundo onde o único meio de transporte é o cavalo, é normal imaginar que da-se
uma relativa importância ao mesmo. Estes animais são tidos como confiáveis e
fiéis, aliados daqueles que os tratam bem. A imagem de um cavalo bem cuidado
sempre trás prestígio ao seu dono, mesmo que ele seja um mero camponês.
Relacionados sempre a imagem do cavaleiro, não é qualquer um que pode manter
este tipo de animal. Existem três linhagens principais dentro do território de
Belregard, cada uma voltada para um uso específico. Independente disso, certos
atributos determinam o que é um bom cavalo: longevo e de espírito altivo,
felizes no campo e fugazes na batalha. Capazes de correr com um único comando
de voz e atirarem-se à batalha ao ouvir uma trombeta de guerra. Devem ser fiéis
aos seus senhores, permanecendo ao seu lado mesmo na morte e jamais aceitar
ser montado por outro.
Os hestur são os
cavalos mais simples de Belregard. Seu tamanho pode confundi-los com pôneis,
mas não o são. Nativos do norte, da região que hoje forma Viha e Igslav,
costumam ser peludos e atarracados. Extremamente resistentes ao clima e as
condições duras de trabalho, é o mais popular entre as classes inferiores. Mesmo
cavaleiros e nobres montam os hestur, já que são os ideais para viagens. Seu
trote ritmado cansa pouco o cavaleiro e são capazes de mantê-lo por horas antes
de cansar. É um cavalo dócil e extremamente prestativo, também usado para o
carregamento de cargas.
Em seguida, existe a linhagem
dos nehez, cavalos típicos das planícies do leste de Belregard, criados
à sombra da cordilheira de montanhas que hoje separa Parlouma de Belghor.
Costumam ter 1,60m de altura, em média, podendo alcançar facilmente a marca de
1,80m. São cavalos de pelagem escura, geralmente marrom ou negra, mas não são
raros os animais brancos de focinho róseo. A montaria típica da aristocracia e
também dos cavaleiros. Confiáveis e leais, os nehez figuram entre as montarias
mais populares no campo de batalha. Apesar deste uso mais nobre, não deixam de
ser escolhas viáveis para o carregamento de carga e alguns nobres chegam a viajar nos
mesmo, para ostentarem sua pompa diante da população.
Por
fim nós temos o ápice da espécie, um animal de imenso porte e vigor, reservado
apenas aos cavaleiros de maior renome. Um kilnus nunca é montado durante
uma viagem. Esta linhagem, nativa do reino de Dalanor, foi criada para o
combate. Montar um kilnus por motivos levianos é desonrar um dos códigos dos
cavaleiros de Belregard. Quando partem para a batalha, os kilnus seguem ao lado
de seu senhor, que muitas vezes monta um nehez. São animais imensos e
intimidadores. Sempre com a pelagem negra, não são poucos os relatos sobre
olhos fumegantes e narinas esfumaçadas em pleno combate. O relinchar de um
kilnus é capaz de colocar o terror no coração de animais inferiores, atordoando
as linhas inimigas. A mera visão de uma vanguarda de cavaleiros armados e
montados, nestas imensas feras negras, já é capaz de impor a aura da derrota ao
inimigo.
Estas
são as principais raças puras de Belregard, mas existem outras. Fruto da
mistura entre estes e alguns de sangue fraco, gerando proles mais úteis para o
serviço pesado que para a montaria de fato. Cavalos que fogem ao ouvir o soar
de trombeta, indo contra aquilo que se espera deste tipo de animal.
Cavalos são uma parte extremamente importante de qualquer cenário medieval que envolva combates, e tu descrevestes estes belos animais de uma maneira realmente excelente. Meus parabéns!
ResponderExcluirMuito bom! Meu animal preferido!
ResponderExcluirMuitos jogadores não se dão conta da importancia dos cavalos. Eu sempre encontro um bom nome para minhas montarias tipo: Manga rosa, pé de pano, saturado, bucéfalo, walmor.. e por ai vai. kkkkkkkkkkkkKKK
ResponderExcluirRealmente! Bons nomes, Red.
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